Turismo Cruel
Lembrando que este turismo cruel só existe porque turista pagam por ele! Quando as pessoas pararem de pagar para explorarem animais, esta crueldade continuará! O poder dos turistas é enorme! Passe adiante estas informações abaixo!
Antes de planejar as suas próximas férias, que tal saber um pouco mais sobre o turismo animal? Apesar de parecer inofensivos, programas como zoológicos e passeios com bichinhos escondem, na verdade, crueldade e maus-tratos aos animais, e devem ser evitados a todo custo! Confira o porquê!
Primeiro, entenda o que é o turismo animal
Antes de falar por que não devemos praticar o turismo animal, é importante esclarecer o que é: trata-se de qualquer prática de lazer destinada a humanos que envolva a utilização de animais – que, para isso, sofrem um processo de domesticação. Ao longo do treinamento, os bichinhos são expostos a maus-tratos, situações de estresse e, muitas vezes, são trancafiados em locais inapropriados às suas necessidades. Assim, alguns exemplos são zoológicos, aquários, passeios com animais – como charrete a cavalo, elefantes e camelos.
Porque é importante dar um basta ao turismo animal
Quando utilizados como entretenimento, além de passarem por maus-tratos, os animais são retirados da vida selvagem, o que prejudica, consequentemente, o meio ambiente. Com o aumento da conscientização, muitos estabelecimentos ao redor do mundo estão revendo suas práticas de utilização de animais como atrativos turísticos.
Mesmo assim, diversos locais ainda têm o turismo animal enraizado em sua cultura, sobretudo no sudeste asiático, onde a utilização de elefantes, tigres e macacos como formas de turismo é bastante usual. Na Tailândia, esse dado é ainda mais alarmante, uma vez que mais da metade da população de elefantes do país vive em cativeiros para serem treinados desde bebês.
Saiba como adotar o turismo livre de crueldade:
Não tem jeito: enquanto tiverem pessoas pagando para fazer programas que envolvam bichos, o turismo animal vai continuar existindo. Uma vez ciente dos horrores que eles estão expostos, é necessário se questionar: eu quero mesmo fazer parte disso? Para evitar esses locais durante a viagem, faça uma pesquisa em sites de proteção animal e confira dicas de lugares e programas eco-friendly. Além disso, procure locais e estabelecimentos que adotem medidas sustentáveis e que não incentivem práticas que explorem a natureza.
Faça a sua parte, tenha consciência e diga não ao turismo animal.
Não pague para ver:
- Show com orcas e golfinhos
- Touradas
- Passeios de charrete, camelos e elefantes
- Animais selvagens para selfies
- Macacos adestrados
- Zoos
- Circos com animais
- Parques aquáticos
- Fazendinhas
Muitos são os turistas que incluem atrações com animais nos roteiros de viagem. Segundo relatório da organização sem fins lucrativos World Animal Protection, são mais de 4 mil viajantes por ano. Mas o que é fonte de entretenimento para os seres humanos nem sempre é positivo para o bem-estar dos animais. O mesmo relatório estima que mais de 10 milhões de pessoas compram entradas para locais que promovem turismo cruel com diversas espécies de bichos selvagens. O turista nem sempre está ciente de que é prejudicial. A maioria escolhe ir nessas atrações por causa da admiração e do carinho com os animais.
NÃO SE CALE
Ao visitar uma atração turística que não preze pelo bem-estar dos animais, é importante denunciar aos órgãos fiscalizadores.
Maus-tratos é um dos crimes previstos no artigo 32 da Lei Federal 9.605, de 1998.
• Promotoria de Justiça do Meio Ambiente e delegacia de polícia: atos de crueldade contra animais
• Linha verde do Ibama: crimes e agressão ao meio ambiente. Informações: 0800-61-8080 ou linhaverde.sede@ibama.gov.br
Fonte: www.thebodyshop.com.br